A tarde falei com o Dr João, um jovem médico. Ele forneceu algumas informações interessantes. Disse que o Takeo levará de 6 meses a um ano para voltar a ter o mesmo grau de consciência de antes do "tombo". Disse que o fato de não estar reconhecendo as pessoas pode ser em virtude de um quadro depressivo, comum em pacientes que passaram o que ele passou. A área afetada pelo tombo não é responsável pelo reconhecimento das pessoas. A partir de agora em virtude do marca passo ele não poderá fazer ressonância magnética. Aumentaram a dose do remédio de tiróide.
Os médicos pediram que não ficássemos fazendo tantas perguntas do tipo: Quem sou eu? Lembra de mim? portanto não teremos mais diálogos hehehe.
Nosso boletim: Hoje a Ale deu comida pra ele. A tarde eu fui sozinho. A Yole continua cuidando do Takeozinho que está péssimo. Resolveram dar antibiótico e anti inflamatório pra ele. Deu um revertério e hoje ele urrava de dor de estômago (óbvio). Por essa razão fui visitar o Takeo Pai a tarde sozinho. Quando entrei no quarto ele estava numa posição parecida com a de uma rã. Com TUDO aparecendo. Eu pedi que ele fechasse a perna, pois estava aparecendo "as coisas". Ele disse: Tudo bem... que apareça. Ele me reconheceu. Não fiz perguntas, mas iniciei um diálogo. Tranquilo. Ele disse que a "turminha estava lá". Perguntei que turminha ele disse, a Natalie, o Natan, todo mundo. Em determinado momento referiu-se as minhas filhas. Perguntei que filhas? ele me olhou e disse: Qual filhas? (seu estúpido). A Natalie e a ... (esqueceu o nome da Vivi). Mas referiu-se ao João, a Vivi e a todos. A esposa dele continua sendo a Dona Yole. Dona ??? Falando do Takeozinho, que ele sabia quem era, mencionei que ele estava péssimo de dor de garganta. "Joguei" o que seria bom pra dor de garganta. Ele disse "para ir na última gaveta (?) e pegar um remédio chamado SDGDTSRDTRUBS (impronunciável). Ele estava agitado, querendo tirar tudo, tubos, fios, a meia elástica e até o avental que ele usa. Mas está bem.
Quando estamos na posição de filhos... sendo cuidados por nossos pais, reclamamos do zelo excessivo, da pegação no pé, da preocupação em demasia.
ResponderExcluirSempre fui muito bem cuidada pela Dona Yole e pelo Seu Takeo, mas dar comida na boca do meu pai me fez acordar para algumas coisas.
Há tempos venho acompanhando o envelhecer deles e temendo pela saúde, segurança e felicidade de ambos, mas nada como alimentar alguém para entender o grau de dependência que se estabelece.
Não tive a sorte de ter filhos e talvez por isso nunca tenha entendido o momento de alimentar alguém. Hoje passei por isso.
Que o tempo passe e que meu pai melhore, quanto ao tanto de dedicação, isso não me preocupa!
Oh maninha...seu pai tem muita sorte de ter a família que tem.Quantas pessoas estão passando por algo parecido ou talvéz pior e estão recebendo somente desprezo e ingratidão,não é mesmo?E vcs estão todos unidos cuidando,zelando e orando por ele!Que Deus abençõe e esteja ao lado de vcs cada minuto!!!
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